Terminaram os testes de Sepang e Fabio Quartararo continua com dificuldades. Apesar das melhoroias, tendo rodado em 1m57,525s neste último dia, continua a sentir muitas lacunas na Yamaha YZR-M1.
O francês afirmou à imprensa: ‘Basicamente é mais ou menos o mesmo. Fiquei contente quando fiz 1m57,5s, mas é o limite. Encontramos o limite muito facilmente porque fiz quatro voltas – 1m57,5s, 1m57,6s, 1m57,5s, 1m57,6s. Não há realmente uma volta que seja totalmente melhor do que a outra e isto é um bocado difícil de compreender. Sei onde temos de melhorar, mas como é a questão’.
Apesar de tudo, Quartararo vê progressos no motor e na aerodinâmica, sendo o desafio atual perceber como fazer a moto funcionar de forma ideal: ‘Este é um passo. A velocidade de ponta é muito melhor, o motor tem uma sensação melhor, mas como estamos a usá-lo ainda é difícil. A moto ainda é muito agressiva no binário. Temos melhor aerodinâmica e um motor melhor, isso é certo. Mas ainda precisamos de tempo para entender como está a funcionar, como podemos fazer funcionar melhor e como encontrar esta aderência mecânica que nos falta desde 2019’.
Questionado sobre se a solução passa pela eletrónica ou por componentes mecânicos, o #20 retorquiu: ‘Ambos. Penso que ambos são a solução a encontrar para estar no top seis – talvez não o top seis, mas entre quarto e oitavo. Isto é o que temos de encontrar neste momento e julgo que é muito importante para nós encontrar. Porque em ritmo somos velozes como no ano passado. Não estamos no top três, mas temos uma boa hipótese. Mas se partirmos de 11.º ou 12.º, ficas lá seja qual for o teu ritmo. E é por isto que estamos mesmo a tentar encontrar uma solução na aderência para melhorar’.