Miguel Oliveira ficou em 15.º lugar nos dois treinos de sexta-feira do GP de França de MotoGP. O piloto da Trackhouse Racing não conseguiu entrar na luta pelo top dez que daria acesso direto à segunda qualificação em Le Mans.
O luso explicou que teve algumas dificuldades com os pneus e também algum infortúnio com o momento do ataque ao cronómetro: ‘Foi uma boa tarde. Fiz algumas mudanças à moto e não me senti muito bem com o [pneu] macio traseiro, em especial na segunda série de voltas tive uma enorme quebra do pneu. Em termos de ritmo estive um bocado longe. Depois, no ataque ao cronómetro, talvez tenha sido demasiado conservador no primeiro stint e depois no segundo comecei a atacar e tive a bandeira amarela na última volta tendo feito o meu melhor primeiro setor’.
Do lado positivo, Oliveira considera que há margem para fazer melhor este sábado: ‘Então, fiquei simplesmente desapontado com isso, porque o desempenho geral é muito melhor, o tempo de volta ideal é muito mais veloz, o que significa que temos essa margem para melhorar amanhã. Vai ser uma Q1 difícil, mas temos de passar por ela e qualificar-nos o melhor que conseguirmos’.
No que toca às temperaturas mais altas do que o esperado, «Falcão» comentou: ‘Normalmente quando está um bocado mais fresco, lembro-me que não sofríamos assim tanto com o pneu traseiro. Digo-o até comparando com o mais quente que tivemos no ano passado, temos mais 10ºC de temperatura de asfalto e ligeiramente mais quebra, mas é muito mais seguro atacar com o pneu da frente, portanto há vantagens e desvantagens. Mas acho que preferimos muito mais ter este calor do que frio em Le Mans seguramente. É muito mais complicado lidar com isso’.