Ao chegar à Yamaha, Álex Rins tem de conhecer uma nova moto antes da época de 2024 do MotoGP. Ainda assim, já começa por ter algo semelhante a um modelo que pilotou durante vários anos – o motor.
Depois de três dias com a YZR-M1, o espanhol voltou a ser questionado sobre como a moto se compara com a Suzuki GSX-RR que pilotou até 2022 e tinha, também, um motor de quatro cilindros em linha. E retorquiu:
– Em Valência e no primeiro dia aqui na Malásia, quando subi à moto senti-me imediatamente bem, senti-me confortável muito cedo. Lembra-me dos tempos antigos com a Suzuki. No fim de contas falhei várias corridas com a moto da Honda. Só fiz a primeira parte do campeonato e é isso. Estou a sentir-me muito bem na moto.
Sobre a comparação com a Suzuki, Rins afirmou ainda: ‘[O caráter da moto] é muito parecido ao da Suzuki. Em termos de motor, quadro… senti-me melhor na estabilidade em travagem comparando com a Suzuki. Esta moto, este quadro, permitem-me ter mais desempenho em travagem’.
Apesar de estar encorajado com o rumo seguido pela Yamaha, o piloto admitiu que ainda é preciso algo mais: ‘Estamos no caminho. É certo que ainda temos novos componentes para testar, mas penso que precisamos de um pouco mais de base, estabilidade em termos de eletrónica, de conjunto aerodinâmico’.
No que toca à resposta do motor, Rins explicou que a eletrónica merece um grande foco: ‘Estamos a trabalhar muito na eletrónica. É verdade que agora a resposta do motor é… a palavra correta não é agressivo, é mais rápido. Este novo motor é mais rápido do que aquele que experimentei em Valência. Mas não posso dizer muita coisa porque não tenho muita experiência com esta moto’.