A adaptação de Álex Rins à Yamaha e à equipa da Monster Energy Yamaha continuou esta quarta-feira no segundo dia de testes de MotoGP em Sepang. Foi o 13.º na tabela de tempos a 0,976s do líder Enea Bastianini (Ducati) e a pouco mais de dois décimos do colega de equipa, Fabio Quartararo
O espanhol explicou que esteve concentrado na eletrónica e na afinação da moto, começando a trabalhar na adaptação da YZR-M1 à sua forma de pilotar: ‘Hoje foi o dia em que só experimentámos o braço oscilante em termos de itens. E uma coisa na carenagem que foi para arrefecer um pouco o ar da moto. Hoje focámo-nos só em melhorar um pouco na eletrónica comparando com ontem e a fazer um pouco de afinação porque até hoje não fiz qualquer afinação na moto; só estive a tentar pilotar, a experimentar novos itens e coisas assim. Hoje foi o quarto dia a pilotar aqui na Malásia, por isso pude testar algumas afinações, pôr a traseira para cima, a traseira para baixo, a dianteira para cima, a dianteira para baixo, e tentar entender como esta moto funciona e adaptar a moto ao meu estilo de pilotagem’.
Apesar deste foco, Rins ainda teve tempo para experimentar voltas rápidas e admitiu que a Yamaha ainda está longe da oposição: ‘Fizemos algum ataque ao cronómetro. Honestamente melhorei o meu tempo de volta aqui em, Sepang – 1m58,1s. Não conseguia melhorar mais, não sei porquê, pilotei no limite. Parece que ainda estamos um pouco longe dos primeiros pilotos; eu estive a 0,9s, o Fabio mais ou menos a 0,7s, creio. Portanto, só precisamos de continuar a trabalhar para entender onde estamos a perder este tempo, o que falta na moto para não estar mais próxima. Mas estamos a trabalhar no duro para isto. Os engenheiros estão a trabalhar no duro, em especial uma pessoa vem de outra fábrica e o Fabio viu mais diferenças do que eu. É normal. Mas vi a equipa a trabalhar tão arduamente, os engenheiros. Portanto, só precisamos de tempo’.