No passado sábado, 20 de julho, a Kawasaki exibiu a sua Ninja H2 a hidrogénio – sendo a primeira demonstração pública ao nível mundial de uma moto com um motor de combustão interna a hidrogénio.
O desenvolvimento começou em março do ano passado, tendo começado os testes já este ano. A base da moto é um motor sobrealimentado de quatro cilindros em linha com 998 centímetros cúbicos de cilindrada, que mantém prestações similares apesar das diferenças. É, pois, possível ter alto desempenho com soluções de combustível amigas do ambiente.
Foram operadas modificações de modo a permitir a injeção direta de hidrogénio nos cilindros, com o próprio quadro alterado para acomodar os depósitos de hidrogénio e um sistema de fornecimento de combustível a bordo. A combustão deste elemento é o princípio de funcionamento destes motores cujas emissões são quase exclusivamente de vapor de água – só uma ínfima queima de óleo do motor emite quantidades residuais de dióxido de carbono.
A Kawasaki está numa fase de pesquisa e desenvolvimento, pretendendo introduzir uma moto a hidrogénio no mercado na década de 2030. O construtor nipónico é membro pleno da associação de pesquisa HySE, focada na tecnologia de hidrogénio, e que faz trabalho na área de motores de hidrogénio, assim como sistemas de enchimento e de fornecimento de combustível, com a finalidade de produzir motos e outros veículos movidos a hidrogénio.