A MV Agusta ganhou uma nova vida depois de anos muito complicados, ao ser adquirida pelo grupo Pierer Mobility. E, apesar da matriz austríaca, a ideia é que as operações da lendária marca continuem em Itália, incluindo produção.
Hubert Trunkenpolz, presidente da MV Agusta e membro da direção do grupo, afirmou ao site Motorcycle.com: ‘O limite de produção aqui numa base de turno único é de entre 13.000 a 15.000 unidades por ano, dependendo da mistura de modelos, por isso é que estamos a analisar isto. Depende de quantas linhas de produção decidirmos trabalhar no futuro – talvez usemos a nova com dois turnos de funcionários, e mantemos a antiga só para modelos especiais ou motos de edição limitada’.
Mas o austríaco também não quer a MV Agusta a ter uma produção de grandes dimensões: ‘Do meu ponto de vista, se quisermos mesmo tornar a MV Agusta numa marca exclusiva, então não podemos ir para altos volumes. Não só a capacidade de produção é um fator limitativo, como também penso que o mercado o é, porque não vais encontrar 30.000 pessoas todos os anos a comprarem uma moto assim a custar mais de 25.000 euros, nada mais do que encontrares 30.000 pessoas a comprar um Lamborghini todos os anos – simplesmente não vai acontecer’.
Deste modo, a capacidade de produção atual não está desajustada no entender de Trunkenpolz: ‘Ficarei muito contente por ver esta fábrica a passar do número da produção de 10.000 unidades, porque então estaremos numa posição muito segura em termos de lucro, com a possibilidade de aumentarmos esse número até um limite de 15.000 unidades, dependendo de como corre o mercado. Mas não mais do que isso, nunca’.