Como grande produtor de vários tipos de veículos para o seu mercado interno na Índia, bem como para exportação para outros países, a Bajaj Auto tem os seus interesses em muitas áreas. Um aspeto sempre interessante da empresa não é apenas os veículos que produz; é que o seu diretor-geral, Rajiv Bajaj, tem tendência a ser extremamente honesto nas entrevistas sobre os seus planos para o futuro imediato.
De facto, aparece regularmente para falar com a CNBC-TV18, onde raramente deixa de revelar informações sobre o que Bajaj planeia fazer nos próximos meses. Só a sua mais recente aparição no canal deu azo a que se falasse dos planos da Bajaj para o seu primeiro modelo a duas rodas a gás natural comprimido (GNC).
Para qualquer outra pessoa, esse tipo de notícia seria mais do que suficiente para entrar na comunidade internacional de motos. Mas para a Bajaj, no entanto, claramente não é. Pouco depois de divulgar a notícia sobre a moto a GNC, o diretor-geral falou sobre como está a correr o projeto Triumph.
Até agora, afirma, estão a produzir com sucesso 20.000 das Triumph 400s existentes (ou seja, a Speed 400 e a Scrambler 400 X, se estiver a acompanhar em casa) por trimestre. Com um pouco de esforço extra, estima que a fábrica pode realisticamente aumentar a produção para 30.000 unidades por trimestre para acompanhar a forte procura dessas Triumph.
Quando é se prevê a expansão da fábrica para acomodar o aumento da produção? Teoricamente, até julho de 2024, se tudo correr como planeado. Claro que ainda faltam alguns meses até lá, e mesmo os planos mais bem intencionados podem por vezes correr mal. Por isso, veremos o que acontece e quando acontece.
Mas se tudo correr bem, o Diretor-Geral diz que a Bajaj deverá estar em condições de produzir 10.000 Triumph por mês em setembro, mesmo a tempo da época festiva na Índia. Estas motos serão fabricadas tanto para o mercado nacional como para o internacional. Mas será que vem aí outra?