Esta sexta-feira, a Monster Energy Yamaha anunciou a renovação de Fabio Quartararo até ao fim da época de 2026 do MotoGP. E o contrato é bastante lucrativo para o piloto, segundo o que se especula na imprensa internacional.
De acordo com o site Motorsport.com, o salário do francês para este contrato ronda os 12 milhões de euros, excluindo bónus – o que é mais do dobro do que Francesco Bagnaia usufrui na Ducati. E, mesmo somando todos os bónus previstos, o italiano não irá ganhar tanto como Quartararo, escreve o já mencionado site.
Como é natural, o aspeto financeiro pode ter pesado na hora de El Diablo assinar, mas não é o único fator. Este é um claro voto de confiança por parte do piloto na Yamaha, apesar de ainda não se verem resultados práticos das promessas e da mudança no modo de trabalhar – esses, sim, aspetos visíveis.
A recuperação do desempenho pode demorar mais um pouco, tendo em conta a estabilidade dos regulamentos até ao fim de 2026. Mas o esforço, ambição e investimento existem, como demonstrado no início do ano a contratação de Max Bartolini à Ducati como diretor técnico.
Para além disso, Quartararo é leal à Yamaha – não esquecendo que foi o construtor de Iwata que o trouxe ao MotoGP, numa altura em que as suas prestações no Moto2 estavam longe de saltar à vista.