Jonathan Rea teve corridas muito diferentes na ronda de Portimão do Mundial de Superbike. O piloto da Pata Prometeon Yamaha começou com o 15.º posto na primeira corrida, na qual foi afetado por problemas técnicos, antes de ser 11.º na corrida Superpole e sexto na segunda corrida.
O britânico afirmou em comunicado que há um balanço misto desta ronda: ‘Foi um fim de semana positivo em alguns sentidos, uma vez que melhorámos muito a minha sensação com a R1, mas Portimão sublinhou onde precisamos de melhorar. Na corrida 1 tive um bom ritmo até termos tido um problema técnico, e na corrida Superpole fiz um bom arranque, mas lutar no grupo mostrou ser difícil quando todos tinham aderência. Isso comprometeu a nossa posição de partida para a corrida 2, tive de partir de 11.º’.
Quanto à segunda corrida, Rea detalhou: ‘Fiz um bom arranque, mas envolvi-me em algumas lutas, especialmente com o [Xavi] Vierge, tive muitas dificuldades para o ultrapassar, e isso ditou um bocado a minha corrida uma vez que ele não era tão forte ao longo de uma volta, mas era mais forte em reta, por isso foi um bocado uma luta antes de eu conseguir ultrapassar. Quando ultrapassei, foquei-me no [Michael] van der Mark e no [Danilo] Petrucci, e embora existisse uma distância, consegui aproximar-me deles uma vez que um dos nossos pontos fortes com a R1 é o ritmo com pneus usados, pelo que fui capaz de fazer uso disso e fazer uma forte ultrapassagem ao Mikey na última volta’.
Para o seis vezes campeão do mundo, a ronda de Portimão ficou marcada pelas boas sensações com a moto: ‘Tenho um misto de emoções, uma vez que foi o melhor que me senti com a moto de um ponto de vista de chassis e fui capaz de usar os pontos fortes da moto muito melhor. No geral, foi um fim de semana inspirador da confiança de um ponto de vista da sensação, e com a eletrónica, ganhei mais confiança para pilotar a moto mais como deveria. Há que dar crédito ao Andrew [Pitt, chefe de mecânicos] e à equipa, uma vez que chegaram a uma afinação que me deu mais feedback direto da traseira da moto, então oxalá consigamos levar isto para Magny-Cours’.