Num comunicado da Federação de Motociclismo de Portugal que nos esclarece acerca das principais dúvidas sobre os Moto-rali Turísticos, poderá saber toda a informação que precisa para participar num Moto-rali Turístico.
Para começar a preparar a participação numa jornada do Troféu Nacional de Moto-ralis Turísticos da FMP BMW/Dunlop (seja apenas num, em todos ou em alguns) é preciso contactar o moto clube organizador de cada moto-rali turístico (contactos mais abaixo). Pesquisa o seu site ou o da FMP. Regra geral, um clube organizador promove o programa do seu evento mal termina o anterior.
Os participantes não precisam de estar filiados em nenhum clube nem ter Cartão de Motociclista. Os motociclistas filiados beneficiam de uma atenção no preço.
Estes passeios turísticos duram dia e meio. Todo o sábado mais a manhã de domingo, terminando com o almoço. Regra geral dedicam-se a um só concelho, mas pode percorrer vários. Nunca têm grande quilometragem. De 100 a 150 km no sábado e de 30 a 80 km no domingo. Tem é muitas visitas, surpresas, paragens, petiscos e diversão.
A inscrição engloba sempre almoço, jantar e dormida de sábado mais o almoço final no domingo. E costumam ter muita ‘petisquice’ e abrem as portas de locais habitualmente fechados, dão a conhecer sítios que nos surpreendem e fazem-nos andar sempre fora das rotas conhecidas.
Os percursos privilegiam as estradas municipais, caminhos pitorescos e fogem muito à banalidade. São idealizados para motos de estrada mas, se tivermos de rolar num qualquer troço de terra para subir a um miradouro ou monumento que justifique, ninguém vira as costas. O Portugal de Lés-a-Lés nasceu neste meio fantástico, em 1999. O Troféu de Moto-ralis Turísticos existe desde 1996.
Para obrigar os participantes a estarem mais atentos ao que os rodeia, não se rola em caravana. As motos partem espaçadas de minuto a minuto (ou menos, se a aderência for bastante) com os condutores a navegarem por roadbook mototuristico. Os passageiros – que são muitos – também o têm para se divertirem e ajudarem. E depois há perguntas ao longo dos trajetos para que a atenção esteja sempre desperta. Mais jogos, tarefas e surpresas pontuáveis para a classificação final. Os prémios nunca são valiosos.
Desta forma não há tempos mortos e aprende-se imenso sobre a região visitada. Regressamos a casa com a agradável sensação de termos conhecido mais um punhado do nosso território.
O roadbook é um pequeno livro em tamanho A5, agrafado num canto, próprio para um saco de depósito. Não há necessidade de leitores de roadbook, pois estes eventos não são corridas.
São eventos que dão muito trabalho e idealizar e organizar. Os oito clubes atuais estão de parabéns e merecem toda a confiança da FMP.
Em seguida voltamos a recordar o calendário para 2024 e os contactos de email de cada clube organizador, para prepararem as vossas participações. Em breve estará publicado em www.fmp.pt o regulamento geral do Troféu.
27º Troféu de Moto-ralis Turísticos BMW/Dunlop 2024
23/24 de março – M.C. Albufeira (Baixo Guadiana)
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20/21 de abril – M.C. Porto (Castro Daire)
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18/19 de maio – M.C. Motards do Ocidente (A Sul do Tejo)
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29/30 de junho – Góis M.C. / M.C. Covilhã (Beira Baixa Raiana)
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13/14 de julho – MK Makinas (Mortágua)
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14/15 de setembro – Moto Galos Barcelos (Alto Minho)
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5/6 de outubro – M.C. Coimbra (Entre o Mar e a Serra)
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2/3 de novembro – Conquistadores Guimarães (Amarante)
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Pena que a federação só se preocupe com desporto, o lés a lés, e mais qualquer coisa, mas falha redondamente na defesa dos motociclistas. É a minha percepção. A injustiça na atribuição do IUC . A ITP que não passa de um brincadeira e macacada para extorquir dinheiro a quem tem moto e a quem anda de moto. Que chatice e maçada que temos que aturar. Já agora façam só esta pergunta a quem de direito: Uma moto inspeccionada num centro certificado, ser vistoriada sem falhas, roda 100 metros na via pública, falha o sistema de travagem, sofre um acidente e morre o motociclista. Onde começa e acaba a responsabilidade do centro de ITP e do funcionário que efectuou a inspeção?