Valentino Rossi desenvolveu uma carreira de sucesso no motociclismo, com oito títulos mundiais de velocidade – seis deles na categoria rainha (500cc e MotoGP). Ao mesmo tempo, não deixou de ser um grande adepto de automobilismo, fez corridas e testes esporádicos nas quatro rodas, e depois de se retirar do MotoGP começou uma carreira nos GT.
Atualmente, Il Dottore compete no Mundial de Resistência (WEC), concretizando este objetivo que sempre teve – disputar corridas de carros quando se retirassse do MotoGP. Citado no Motorsport.com, Rossi recordou até os testes de Fórmula 1:
– Estou muito feliz. Eu gosto muito de correr com carros. Isso sempre esteve na minha cabeça: quando eu parasse no MotoGP, queria competir com carros. Na verdade, durante esses anos tentei sempre fazer algumas corridas de carros e tive alguns testes também com a Ferrari na Fórmula 1 em 2004.
No MotoGP, o italiano não só foi um piloto icónico com uma autêntica legião de fãs, como também foi muito bem-sucedido. E até ponderou mudar-se para a F1 em 2006 quando teve a hipótese, explicando por que é que negou:
– Foi uma decisão difícil, porque tive a oportunidade de fazer a mudança, no fim de 2006, mas era um grande risco. Eu não acho que seja mau a competir nos carros, mas sou melhor com as motos, então decidi manter-me. Essa foi a escolha correta, porque pude competir no MotoGP por mais 15 anos, conseguindo ganhar mais títulos e corridas.
Até à data, apenas um piloto conseguiu ser campeão do mundo de motociclismo e de F1 – John Surtees, que depois de quatro títulos de 500cc decidiu mudar-se para a F1, onde se sagrou campeão em 1964.