Foi inglório o GP do Japão de MotoGP para Miguel Oliveira. O homem da CryptoDATA RNF MotoGP Team entrou nas boxes instantes antes da bandeira vermelha quando lutava pelas posições cimeiras, devido a infiltração de água no capacete. Acabou por ser classificado em 18.º.
Antes dos problemas, o piloto estava na perseguição ao pódio e disse à SportTV que já tinha percebido onde poderia tentar ultrapassar Marco Bezzecchi: ‘A moto estava a corresponder bem, as condições estavam muito traiçoeiras – sobretudo no início quando não havia muita chuva. Era muito difícil colocar os pneus a trabalharem e a apanhar aderência. Aquela primeira chuva é sempre a chuva mais escorregadia. Travar para a curva três era o mais complicado. Mas depois quando começou a chover mais senti-me bem, estava atrás do Bezzecchi e percebi claramente onde é que podia apertar um bocadinho mais e poder ultrapassá-lo. Mas não chegou a acontecer’.
Oliveira referiu ainda: ‘Quando comecei a ter problemas de visibilidade ainda disse para mim mesmo: «Miguel, não desistas, não desistas, continua, continua». Mas tornou-se impraticável para mim, não via absolutamente nada. E é triste porque foi algo que nunca me aconteceu e por isso saio daqui do Japão um pouco vazio emocionalmente. Mas é o que é’.