A corrida do GP de San Marino de MotoGP foi complicada para Pedro Acosta. Apesar das indicações promissoras, um toque com Franco Morbidelli (Prima Pramac/Ducati) danificou a sua KTM, o que viria a resultar numa queda na quarta volta.
Mais tarde, entrou nas boxes para mudar para a moto com pneus de chuva quando começou a pingar, mas com o tempo a ficar seco pouco depois acabou por regressar à moto com pneus slick. Contas feitas, o espanhol da Red Bull GasGas Tech3 chegou ao fim em 17.º.«
Acosta falou do incidente com Morbidelli: ‘É verdade que foi muito cedo na corrida, mas também é verdade que várias coisas foram muito cedo. Porque o [Jorge] Martín ultrapassou-o [a Morbidelli] a ir para a curva 3, depois eu estava em aceleração, talvez ele estivesse a gerir a velocidade para não bater no Martín, mas fazer a curva. E eu só estava a tentar ultrapassá-lo, mas cheguei em crise. Para ser honesto, não lhe queria bater como aconteceu em Le Mans. Eu disse, «Bem, talvez vá mais a direito e tento não bater»’.
Os danos na moto acabaram por levar à queda posterior, admitiu o rookie: ‘Sem a asa foi complicado pilotar, mas não foi impossível. É verdade que quando tens força num lado e não no outro é fácil cair e isso aconteceu’.
Sem grandes possibilidades, Acosta arriscou na troca de motos, como afirmou: ‘Fui às boxes porque pensei que iria chover mais, como o [Jorge] Martín e o Aleix [Espargaró], mas não foi assim. Por isto, eu disse, «Faço uma ou duas voltas, dou tempo aos mecânicos para repararem a moto, e depois volto outra vez para tentar fazer algumas voltas com piso seco»’.