Durante a pausa de verão do MotoGP, Pedro Acosta trabalhou com a KTM na sede em Munderfing, podendo reunir-se com alguns dos principais engenheiros do projeto do construtor no MotoGP. E foi um trabalho útil para se preparar e corrigir aspetos que considerava estarem menos bem.
O espanhol da Red Bull GasGas Tech3 afirmou: ‘Saí com muitas coisas na cabeça para ser honesto. Muitas coisas vão mudar agora, muitas coisas irão seguir outros caminhos. Talvez levemos uma ou duas corridas para compreender várias coisas, mas penso que é a abordagem correta também depois de duas semanas em que não estava a ver muitas mudanças e muitos passos. Por isto, estou contente’.
Questionado sobre o que pode vir a mudar, Acosta explicou: ‘Seguir outras direções, também pôr algumas pessoas que eram importantes no começo do projeto e estas coisas em torno dos problemas que estamos a ter agora foi interessante. Por vezes não precisamos realmente de pessoas que vão para as universidades e entendem de números; por vezes precisamos mais pessoas que saibam como fazer as coisas de forma prática, talvez’.
O rookie esclareceu que não é que sentisse que havia uma lacuna, mas considera que perante momentos difíceis é melhor parar para pensar: ‘Não direi que me estava a faltar, mas talvez quando alguém tem momentos difíceis precisamos de parar diretamente essa coisa e dar um passo atrás, porque no fim de contas se continuamos num caminho que não é o correto, iremos chegar a um momento em que quereremos recuar, mas não saberemos realmente onde recuar porque precisaremos de voltar mesmo atrás no tempo. Agora estamos a ter momentos difíceis, por isso é melhor parar, dar um passo atrás e refazer o caminho’.
Acosta disse ainda: ‘Por vezes o melhor plano é não ter um plano. Havia um plano para lá ir, talvez não com esta mentalidade ou este pedido. Para ser honesto, saí da fábrica bastante contente, também por ver quanto esforço todos estavam a fazer por este projeto. Por isso, estou contente’.