Jorge Martín chega ao GP de Aragão de MotoGP na segunda posição do campeonato. O piloto da Prima Pramac Racing tem feito uma época constante e está a apenas cinco pontos do líder, Francesco Bagnaia (Ducati).
Apesar de não ganhar desde o GP de França em maio – há quase quatro meses – o espanhol assegurou que tem sentido sempre o potencial para o fazer apesar das dificuldades – que também espera ter em Aragão com a oposição de Bagnaia, Enea Bastianini (Ducati) e Marc Márquez (Gresini/Ducati):
– Bem, veremos. É certo que é muito tempo, desde Le Mans. Em Sachsenring estive perto, mas caí. Por isso sinto-me forte, sinto que tenho sempre o potencial para as vitórias. Nos últimos dois fins de semana talvez eu tenha sido mais conservador a tentar somar pontos – também o Pecco esteve num nível incrível na Áustria, por isso foi muito difícil. Mas aqui é complicado. Penso que estes três pilotos que tenho aqui, eles ganharam já aqui no passado no MotoGP, eu só ganhei no Moto3. Então, sou quem está em falta, oxalá possa fechar isto aqui.
Questionado sobre o que está a faltar para conseguir bater Bagnaia em corrida, Martín retorquiu: ‘É muito difícil. Penso que o Pecco está num nível realmente bom. Ele melhorou… talvez não o ponto fraco dele, porque ele não tem um ponto fraco, mas talvez o ponto menos forte dele comparando comigo. Eu penso que ele o melhorou; ainda me falta melhorar o que preciso. Portanto, é difícil. Espero desfrutar desta luta até ao fim, espero ter a hipótese até ao fim, e veremos o que irá acontecer’.
Sobre o que espera do novo asfalto da MotorLand Aragón caso chova, o vice-campeão de 2023 retorquiu: ‘Penso que será interessante, será bom também com muitos pneus para experimentar – por isso temos muito trabalho amanhã. Mas no piso molhado, veremos se chover, tentaremos entender rápido’.