Joan Mir surgiu hoje no final do primeiro dia de testes em Sepang com sentimentos mistos, isto depois de ter sido autor do 14.º tempo. Se por um lado existem pontos positivos, em traços gerais não sentiu uma melhoria evidente por parte da Honda, contudo, perante o trabalho e esforço que está a ser desenvolvido as suas perspetivas são boas.
Na sua primeira análise ao trabalho que fez, Mir começou por não se mostrar particularmente feliz, tomando assim uma postura algo comedida: ‘Hoje tomámos um pouco a direção oposta, não melhorámos a base da moto, da base que tínhamos no Shakedown e não me senti confortável. É apenas o primeiro dia e é isso que me deixa um pouco mais calmo porque se fosse o último e ter estas sensações não era certamente o melhor. Temos de comparar os dados. Melhorámos muito no setor três e quatro, estamos muito próximos do topo, mas depois no um e dois estamos a perder e isso é estranho porque fomos rápidos e há que perceber o que se está a passar. Talvez tenhamos estado um pouco piores em travagem hoje, as sensações com a dianteira… e isso não nos está a ajudar nos primeiros dois setores’.
O espanhol da Repsol Honda Team acredita que está, ainda assim, mais próximo de chegar «ao limite» e conseguir extrair importantes décimas de segundo: ‘Depois, por outro lado, no mais importante, somos rápidos portanto há que analisar estas coisas porque estamos aqui para isso mesmo. Vamos ver amanhã, temos menos coisas para testar felizmente, e estaremos focados nos detalhes que, no final, são o que te fazem sentir estas últimas décimas com a moto e a última parte, o último limite que podes atingir e que te podem dar mais’.
Sobre se sente que a direção tomada é a certa, Mir acredita que todos se estão a esforçar e é precisamente essa parte que o deixa esperançoso numa melhoria, ainda que atualmente não se encontre na posição desejada:
– Honestamente estava feliz [no final dos testes de Valência em 2023] e continuo feliz porque sinto que o trabalho que estão a fazer é bom, estão a trabalhar no duro e isso é algo que valorizo mas a verdade é que de momento não estamos onde queremos. Quero estar otimista. O ano passado foi muito muito duro para mim e não quero pensar que conseguimos resolver esta situação com um par de testes porque creio que existe um longo caminho por percorrer, para continuar a melhorar e tudo o mais. Não estamos onde gostaria que estivéssemos portanto não posso estar muito muito feliz.