Um dos «trunfos» da Honda para acelerar o seu desenvolvimento passa pela criação de instalações dedicadas na Europa, num plano já desvendado recentemente e que Stefan Bradl também já confirmou. No entanto esse tema ainda não está fechado, garantiu Alberto Puig, que no entanto voltou a sublinhar a vontade da fabricante.
Ao Motorsport o Team Manager da equipa de fábrica da Honda foi questionado se já havia algo no Velho Continente, relativo a esse tema, mas este explicou que ainda não: ‘Estamos a avaliar as possibilidades na Europa, mas por enquanto ainda não fechámos nada. A ideia é acelerar o processo de implementação das ideias no desenvolvimento da moto’.
Puig explicou de seguida que a fabricante tem como objetivo ser mais rápida nas suas ações de apoio e suporte à equipa: ‘Queremos aumentar a nossa velocidade de reação, mas, neste momento, também há opções tecnológicas interessantes na Europa’.
Certo é que um dos fatores apontados para o atraso da Honda se deveu precisamente à demora na aplicação e apoio de novidades à equipa, que vai até a questões culturais como diversos elementos já frisaram.
Max Bartolini, responsável da Yamaha – também japonesa – já havia falado precisamente sobre essa forma distinta de trabalhar entre europeus e japoneses, enquanto Lucio Cecchinello (LCR Honda) também referiu algumas dificuldades que espera que acompanhem Romano Albesiano – novo diretor técnico da Honda – precisamente pela filosofia de trabalho diferente entre as pessoas daquele país em comparação com os europeus.