Apesar do cancelamento do GP da Argentina, a época de 2024 do MotoGP continua com um recorde de 21 rondas no calendário – o que, com as corridas Sprint, representa um total de 42 corridas entre março e novembro. Luca Marini vai pilotar pela Repsol Honda e falou desta extensão e intensidade da temporada.
O italiano comentou à imprensa: ‘É seguramente difícil de falar, porque também temos de fazer o que a organização junto com as equipas decide fazer. Nós, como pilotos, temos de estar preparados para tudo. Creio que é muito importante ter uma boa relação com a equipa, estar como numa segunda família, para que quando fores para as corridas possas estar relaxado mentalmente e ter bons momentos também fora do paddock. E é o que também vamos tentar este ano. Seguramente será uma temporada muito longa, com bastantes corridas’.
Apesar de reconhecer que os pilotos terão de abordar o assunto dos problemas físicos, Marini reconheceu a importância que pode ter o calendário extenso atual: ‘A questão das lesões será um do qual iremos falar entre os pilotos, à procura de uma solução para o futuro, porque o ano passado foi muito difícil para todos. Mas se é preciso fazer mais corridas, se há mais espetáculo, é mais dinheiro para todos e é melhor para o desporto e para os pilotos e equipas. Penso que o mais importante é que todos desfrutem na televisão e também nas bancadas nos circuitos porque precisamos de todos os adeptos lá, para nós como pilotos é muito importante’.