Marc Márquez terminou a sua primeira época de MotoGP fora da Honda no terceiro lugar. Integrado na Gresini, pilotou uma Ducati Desmosedici GP23, obtendo vários pódios e três vitórias.
Frankie Carchedi foi o seu chefe de mecânicos, e numa entrevista ao site Crash.net apontou o principal problema do espanhol: ‘Mesmo as simulações de corrida dele em Sepang e no Qatar foram muito boas. O problema foi mais quando voltámos para as rondas europeias, tens 20 voltas, depois vais para a qualificação, e não estávamos preparados’.
Por outro lado, a forma de extrair o máximo da Ducati e o formato de uma ronda também foram fatores que não ajudaram Márquez durante a fase de adaptação, segundo Carchedi:
– Há também uma técnica de fazer uma volta [lançada] na Ducati para extrair o melhor dela, e não creio que tenhamos entrado muitas vezes diretamente na Q2 na primeira metade do ano. Então, todo o fim de semana era de recuperações. É simplesmente assim que é. É muito difícil para todos no primeiro ano [com uma moto nova], simplesmente acertar imediatamente.
O técnico destacou ainda: ‘Na segunda metade da época, entrámos muito facilmente na Q2, no geral. E depois a estratégia muda porque podes trabalhar no teu ritmo de corrida e em tudo o resto durante mais tempo. Essa foi a maior coisa que mudou ao longo do ano’.