Depois de rondar o título nesta temporada, Jorge Martín já perspetiva a época de 2024 e não foge à responsabilidade, depois do vice-campeão e de ter sido campeão do mundo de Moto3 em 2018.
‘Em 2024, vejo-me como campeão. Mas isso requer que muitas coisas estejam reunidas. Será um ano interessante, o nível é elevado e continua a crescer. Mas vou sempre apertar e tentar ser melhor do que aquilo que fui no dia anterior’, atirou, sem pestanejar, o piloto de 25 anos em entrevista o programa “O Formigueiro”.
Recapitulando a atual temporada, Martín diz que foi de aprendizagem. ‘Foi um grande passo com respeito ao ano anterior. Antes, caia bastante e isso custou muitas operações, este ano fui mais constante. Mas há algo que me dói muito, que foi o que aconteceu na corrida na Indonésia. Liderava com mais três segundos e se tivesse ganhado, quase de certeza que com esse resultado teria vencido o mundial de MotoGP. O facto de sentir-me tão superior, de querer humilhar, por assim dizer, fez com que falhasse. Foi uma aprendizagem para o futuro. Podes ganhar por duas décimas ou por um segundo, que os pontos são os mesmos’, reconheceu.
‘No Catar, calhou-me um pneu defeituoso, venci no sábado e pensei que iria repetir o feito no domingo para poder aproximar-me ainda mais do Pecco. Mas acabei em décimo, a sofrer. Fui perdendo posições, volta após volta, aí, tive de animar a minha equipa. Estavam todos muito tristes por causa desse resultado’, concluiu.