As concessões no MotoGP, aprovadas este ano de forma excecional sobretudo para a Honda e a Yamaha, foi um tema que causou muita polémica e que Carmelo Ezpeleta agora voltou a trazer ao de cima e deixando claro que, embora nem todos tenham ficado satisfeitos, teve de haver um compromisso entre todas as partes.
O CEO da Dorna falou sobre o tema ao jornal espanhol Mundo Deportivo, e deixou clara a sua posição e explicou por que razão o processo não foi o mais célere: ‘Sou muito favorável, se possível, a que todos estejam na mesma página. E demorou algum tempo até conseguirmos adaptar o que estávamos a propor ao que os outros fabricantes estavam a propor’.
Falou de seguida sobre o ponto de vista dos fabricantes e como alguns facilitaram o processo mais do que outras, mas sem esquecer que, neste caso especificamente, não é possível agradar a todos da mesma forma:
– A Honda e a Yamaha estavam obviamente a favor desde o início, a KTM e a Aprilia estavam a pedir outras coisas e a Ducati estava a pedir menos. E, no final, tivemos de chegar a um acordo que não deixa toda a gente cem por cento satisfeita, mas que deixa o campeonato satisfeito.
É importante recordar que mais do que um elemento da Ducati já disse publicamente que a fabricante de Borgo Panigale foi mais prejudicada do que as demais, uma vez que ao invés de lhes ter sido permitir o que haviam anteriormente, em termos de dias de testes, lhes foram retirados alguns.