O fim de semana em Austin está longe de ser o mais favorável para já para Álex Márquez, com o piloto a ser 20.º na primeira sessão de sexta (FP) e depois 13.º no treino a «contar». O piloto da Gresini Racing vê-se num lugar pior do que o ano passado e com mais dificuldades e admitiu que recorreu ao irmão Marc, num dos seus circuitos mais fortes.
Aos jornalistas presentes no circuito americano, o #73 começou por falar sobre o seu dia: ‘Não foi um dia fácil. Não era o que eu esperava esta manhã de sexta. Na ataque aos tempos cometi um erro. Perdi tempo para entrar na Q2. Os pormenores aqui são muito importantes. É muito fácil cometer erros. Por isso, sabemos o que temos de fazer. Quando tivermos tudo para entrar na Q2… amanhã [hoje] teremos outra oportunidade. Todos juntos temos de trabalhar para lá chegar’.
O mais novo do clã Márquez revelou depois estar a sentir algumas dificuldades, ainda relacionadas com a adaptação à nova moto: ‘Não, este ano a moto é diferente. Sinto-me um pouco pior do que no ano passado. Neste momento estamos a tentar perceber porquê e porque não. Temos de analisar e ver se podemos dar um bom passo nesse sentido. Mas temos de compreender algumas coisas. A mudança de direção e a luta. E também o travão. Mexe-se muito. Portanto, são apenas alguns pormenores. Mas temos de os resolver’.
E pode até ter um aliado de peso bem perto de si e com igual equipamento, nada mais nada menos do que um verdadeiro especialista em Austin: Marc Márquez:
– É normal chegar a Austin e falar sobre Marc. É a coisa mais lógica a fazer. Porque quando ele esteve aqui foi sempre muito rápido, apenas num ano não esteve aqui e nesse ano teve problemas no início. Mas sim, ter alguém que seja rápido ao lado da garagem ajuda a perceber as coisas e os segredos aqui. Mas também é verdade que, por muito que nos digam, temos de os reproduzir.