O GP de Espanha é apenas o quarto de Pedro Acosta no MotoGP. Por isso mesmo, ainda está numa fase de adaptação e aprendizagem, em que cada circuito é novo para si – mesmo tendo lá competido noutras categorias, como é o caso de Jerez.
O piloto da Red Bull GasGas Tech3 aproveitou ontem para seguir perto de Dani Pedrosa (Red Bull KTM), vendo o que o veterano fazia em pista: ‘É certo que ajuda. No fim de contas é mais fácil quando tens uma destas lendas de topo à frente e que sabe exatamente como pilotar aqui e como gerir tudo em Jerez. Por isto, foi bastante útil. É verdade que o FP1 é a nossa pior sessão em todo o fim de semana porque preciso de estar focado em várias coisas, mas estamos no caminho’.
Apesar de se revelar veloz – foi o único piloto KTM a entrar diretamente na segunda fase da qualificação – Acosta admitiu que ainda é difícil para si fazer voltas rápidas sem seguir na roda de algum piloto na sexta-feira:
– No fim de contas ainda não estou preparado para fazer as voltas por mim mesmo na tarde de sexta-feira. Porque o problema é, quantas voltas faço no FP1 ou no treino? Menos de 40. Por isto, na tarde de sexta-feira é muito difícil dizer que estou preparado para atacar sozinho. Na qualificação estou um bocado mais preparado, na tarde de sexta-feira é o que é. Já é difícil aprender uma pista com a moto de MotoGP, imaginem também na tarde de sexta-feira começar a atacar o cronómetro.