Álex Rins chegou à LCR Honda para a temporada de 2023 do MotoGP, depois de a Suzuki terminar o seu projeto – que o piloto integrava desde a sua estreia na categoria rainha em 2017. No entanto, foi um ano muito complicado, do qual esteve quase sempre ausente devido a lesão… mas mesmo assim foi o único piloto Honda a ganhar uma corrida.
O início de temporada foi encorajador para Rins, que fez resultados até melhores do que os restantes pilotos do construtor japonês com dois top dez em Portugal e na Argentina… antes de ser o vencedor incontestável do GP das Américas. Na ronda de Austin foi também segundo na corrida Sprint, naquele que foi o ponto alto da sua temporada e da Honda.
Depois do fim da época, Rins recordou com orgulho esse triunfo, rejeitando que vá cair no esquecimento da Honda: ‘Digamos, felizmente fui o único a ganhar com a Honda este ano, isto é muito bom. Fizemo-lo numa equipa satélite, portanto isto é muito importante. Creio que eles consideram muito. Quando regressei senti um pouco mais de apoio de Ken [Kawauchi], isto é verdade – mais do que antes. Estou orgulhoso disso’.https://www.facebook.com/plugins/video.php?height=476&href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FMotoGP%2Fvideos%2F244063351457758%2F&show_text=false&width=267&t=0
Seguiram-se dois abandonos no início da fase europeia do campeonato. Chegou o fatídico GP de Itália, em que uma aparatosa queda na corrida Sprint lhe valeu fraturas numa perna. Daí até ao fim do ano, Rins só disputou mais duas rondas.
A primeira tentativa de regressar deu-se no Japão, mas não teve as condições físicas para concluir a ronda. Depois, na Indonésia, o #42 enfrentou as adversidades e conseguiu um encorajador nono posto. Porém, na Austrália sofreu dores intensas na sua perna lesionada e foi necessário ser submetido a uma nova cirurgia.
Deste modo, falhou o restante do périplo asiático, mas voltou em Valência para a despedida da LCR Honda – já sabia, desde o início de agosto, que irá para a Monster Energy Yamaha em 2024. A prova valenciana não correu de feição, terminando com um abandono.
Indubitavelmente 2023 foi um ano árduo para Rins, mas mesmo assim nas poucas corridas que realizou conseguiu ser um dos mais fortes pilotos Honda – num ano em que o construtor foi dos menos competitivos do pelotão. O 19.º posto no campeonato não reflete o potencial demonstrado nas poucas corridas que disputou.
Cada vez mais recuperado das lesões sofridas em junho, o espanhol prepara-se agora para voltar a ser piloto de fábrica na Yamaha – que também tem estado muito aquém da competitividade desejada.
A época de 2023 de Álex Rins:
GP de Portugal: 13.º Sprint/10.º GP – 12.º no campeonato
GP da Argentina: 15.º Sprint/9.º GP – 12.º no campeonato
GP das Américas: 2.º Sprint/1.º GP – 3.º no campeonato
GP de Espanha: 13.º Sprint/Abandono no GP – 8.º no campeonato
GP de França: 11.º Sprint/Abandono no GP – 10.º no campeonato
GP de Itália: Abandono na Sprint/Não participou na corrida do GP – 11.º no campeonato
GP da Alemanha: Ausente por lesão – 13.º no campeonato
GP dos Países Baixos: Ausente por lesão – 13.º no campeonato
GP da Grã-Bretanha: Ausente por lesão – 14.º no campeonato
GP da Áustria: Ausente por lesão – 14.º no campeonato
GP da Catalunha: Ausente por lesão – 15.º no campeonato
GP de San Marino: Ausente por lesão – 15.º no campeonato
GP da Índia: Ausente por lesão – 15.º no campeonato
GP do Japão: Retirou-se após o FP1 – 17.º no campeonato
GP da Indonésia: 18.º Sprint/9.º.º GP – 17.º no campeonato
GP da Austrália: Retirou-se após o FP1 – 17.º no campeonato
GP da Tailândia: Ausente por lesão – 17.º no campeonato
GP da Malásia: Ausente por lesão – 18.º no campeonato
GP do Qatar: Ausente por lesão – 18.º no campeonato
GP de Valência: 19.º Sprint/Abandono no GP – 19.º no campeonato