Depois de assumir cedo a liderança da corrida do GP do Qatar de MotoGP, Francesco Bagnaia teve Brad Binder (Red Bull KTM) como perseguidor durante boa parte da distância. No entanto, teve sempre ritmo de reserva e foi capaz de responder às aproximações do rival.
O italiano da Ducati disse em conferência de imprensa que se tratou de uma gestão e controlo dos acontecimentos, embora a sua Desmosedici GP24 tivesse potencial para mais:
– O potencial era para ser mais veloz. A moto era capaz de fazer 1m52,2s/1m52,1s, mas era inútil porque uma volta assim pode comprometer tudo. Por isso só tentei ser o mais constante possível; sempre que vi que o Brad estava a ganhar dois ou três décimos, só fiz outra volta para tentar compensar duas ou três décimas e abrir um pouco mais a margem. Estive a tentar gerir perfeitamente o pneu traseiro, a entrada nas curvas, porque desta forma era mais fácil controlar a distância. E foi perfeito.