É com algumas expectativas que Brad Binder parte para o GP do Qatar, este ano numa altura muito diferente da época. As suas primeiras impressões relativamente ao novo asfalto são positivas, ainda que o piloto demonstre alguma preocupação face a alguns desafios que, com novo asfalto e numa altura diferente do ano, este poderá trazer para os pilotos.
‘Estou desejoso de começar. Fiz algumas voltas de bicicleta e (o asfalto) parece de loucos, muito bom, vamos ver o quão aderente é, é sempre essa a questão, mas parece-me muito melhor do que o costume quando cá vimos. O ano passado foi muito muito bom para nós, logo desde o FP1 fomos rápidos e acabámos o fim de semana no segundo lugar e por isso o pódio foi bom’, começou por dizer Binder à imprensa, antes de se mostrar confiante:
– Creio que este ano existem algumas pequenas coisas que podemos fazer que serão muito melhores, e claro a nossa moto é muito mais competitiva: espero que os tempos de volta sejam muito mais rápidos e espero que consigamos ter um fim de semana forte.
E depois falou sobre a necessidade dos pilotos terem mais tempo para se adaptarem às diversas (novas) condições: ‘O problema é que tens muito pouco tempo, limitado para trabalhar com este formato e agora quando a manhã e a tarde, e as manhã ficam logo de fora porque são muito diferentes e à noite é um mundo diferente. Basicamente tens uma sessão em que podes tentar descortinar que pneus precisas, o que funciona e o que não funciona. Não sei se estenderam [o programa], não nos disseram nada. Não, estava a equacionar se as sessões maiores nos poderiam ajudar a entender um pouco melhor o que iríamos necessitar’.