A Aprilia tem pela primeira vez em 2023 uma equipa satélite – a CryptoDATA RNF MotoGP Team – mas a verdade é que desde o início esta parceria tem sido rica em algumas polémicas. Miguel Oliveira olha para o futuro com alguma incerteza sobre o equipamento que terá ao dispor em 2024, ainda que para si seja claro o que é o melhor para a evolução da RS-GP e do projeto italiano.
No início desta parceria foi amplamente falado que a Aprilia estava muito próxima da RNF e prestava um apoio muito forte, contudo e mais recentemente Aleix Espargaró questionou o papel da equipa de Oliveira e Raúl Fernández, ainda que (ontem) tenha dito que é da sua responsabilidade tratar de desenvolver a moto, retirando em parte alguma «pressão» da estrutura malaia.
Depois de mais uma ronda no mundial, em casa da RNF, Oliveira foi questionado sobre se teria, tal como a equipa de fábrica, a versão mais recente da moto, com o português a defender que a sua equipa deveria de ter também a versão mais recente da moto, crucial para o desenvolvimento desta: ‘Certamente creio que o objetivo deveria de ser [a equipa satélite] ter o mesmo material porque, no final, podemos comparar o que temos para prepararmos melhor o futuro’.
Contudo, o #88 garantiu que não sabe o que irá acontecer no futuro, mas deixou claro que é sua vontade ter a mesma moto que os pilotos de fábrica: ‘Não me cabe a mim responder a isso. Não sei todos os detalhes no projeto mas certamente desejaríamos todos ter a mesma moto’.