A última ronda do MotoGP teve uma corrida longa de autêntico terror para os pilotos da Aprilia e Aleix Espargaró não foi exceção. Admitiu que a fabricante tentou resolver o problema do calor da moto, ainda que no atual e com as regras apertadas nem sempre seja possível fazê-lo da melhor forma. Elogiou ainda Maverick Viñales pelo seu estado físico mas recordou que nem isso «serviu» ao colega de equipa para terminar a corrida.
Depois do problema ocorrido no último domingo de MotoGP, onde Aleix admitiu ter tido a corrida mais difícil da sua vida face ao extremo desconforto e mal estar causado pelo calor que emanava da moto, o espanhol falou sobre as tentativas da equipa para resolver o problema, mas recordou que no panorama atual isso… não é fácil:
– Os engenheiros trabalharam no duro durante estes dias. Há que entender que não é fácil neste momento por causa das regras, e com a carenagem assim é difícil alterar as coisas. O Romano [Albesiano] e os engenheiros trabalharam muito no duro mas não estou certo que tenhamos encontrado uma solução e penso que durante o dia de hoje iremos saber se poderemos alterar algo para domingo.
O #41 recrdou depois que este problema não foi novidade: ‘Eles sabem que não é o primeiro ano em que temos este problema. Fiz o meu melhor e a corrida na Tailândia foi horrível mas isto não pode acontecer novamente, foi muito muito perigoso e espero que possa haver uma solução ou que a chuva nos ajude no domingo’.
Sobre se este aspeto, do ponto de vista da segurança para o piloto, poderia ser algo de uma revisão num futuro, Espargaró respondeu: ‘O Maverick não foi capaz de terminar, eu fui… bem, onde está o limite, se eu acabei?! O Maverick é muito forte. Ele treina no duro e é um dos pilotos mais em forma no paddock mas não foi capaz de terminar e eu fui. Não estou a dizer que sou o super-homem, estou sim a dizer que estava acima do limite, a 100%, mas é difícil definir onde colocar o limite, mas na Tailândia foi para mim foi…’.