Tim Gajser foi um dos grandes nomes deste MXGP a ficar de fora na maioria das corridas enquanto recuperava de uma lesão. Para Marcus Pereira de Freitas, quando o piloto regressou ficou claro que ainda tinha velocidade, mas que não conseguia conjugar tudo nas fases iniciais.
O Diretor Geral da HRC falou sobre a temporada com a equipa, com o momento do regresso do esloveno a não ser esquecido: ‘Vimos logo que o Tim tinha velocidade no seu regresso quando foi o mais rápido nos treinos cronometrados em Loket. No entanto, depois vimos os verdadeiros efeitos da lesão, quando ele não conseguia conjugar tudo para fazer uma boa corrida nas primeiras provas’.
Apesar de se sentir bem a treinar em casa, as sensações reais em algumas pistas específicas foram um peso maior no caminho para a recuperação: ‘Sabíamos que as mangas na República Checa seriam muito mais difíceis do que os treinos, porque simplesmente não se consegue reproduzir as corridas quando se está em casa. Depois, havia três pistas de areia nas quatro seguintes, sendo a outra a Suécia, que era quase impossível de passar, por isso, mais uma vez, não estávamos à espera de muito, devido ao pouco que ele tinha conseguido treinar na areia’.
À medida que a época continuou, Gajser foi melhorando a ser capaz de mostrar um pouco do que era capaz: ‘Finalmente, na Turquia, Maggiora e Matterley, havia três pistas de que ele gostava e conseguiu vencer três motos e dois GPs e mostrar a todos que está de volta. A dupla vitória em Matterley foi um grande final e ele deu a si próprio muita confiança para esta época baixa, mostrando que ainda está no topo da classificação quando está ao seu melhor’.