Álvaro Bautista esteve nove anos consecutivos no MotoGP e sabe como poucos o que é ser durante tantos anos piloto na classe rainha e depois campeão nas Superbikes. Na opinião do espanhol, hoje em dia os avanços tecnológicos no MotoGP acabam por diminuir distâncias entre os pilotos mais talentosos para outros não tão dotados.
Desde 2019 no mundial de Superbikes e com um teste com a Desmosedici, como «prémio» pelo triplete conseguido com a Ducati no WSBK em 2022, o espanhol sentiu como está o protótipo da principal categoria do motociclismo. Além disso, continua a seguir com afinco o campeonato por que já competiu e tem uma opinião muito própria em relação ao atual estado deste, face às evoluções das motos e como estas «afetam» os resultados.
‘Com as ajudas eletrónicas, os holeshots, etc… agora é mais difícil distinguir entre um piloto muito forte e um campeão de MotoGP. Agora é difícil distinguir um piloto de fábrica de um satélite, quando eu estava a correr era muito diferente’, fez saber o atual líder e campeão mundial do WSBK, citado pelo Motosan, antes de dar o exemplo de alguns pilotos que correm com a Ducati:
– Estamos a ver isso com Pecco [Bagnaia], [Marco] Bezzecchi ou o [Luca] Marini. A diferença faz-se quando tudo está certo para tirar o máximo potencial da moto