O GP de San Marino é o próximo na agenda do Mundial de MotoGP e, para Miguel Oliveira, não tem sido das rondas mais favoráveis ao longo dos anos. Na categoria rainha um quinto lugar foi o seu melhor resultado em quatro temporadas, ao passo que nas classes de acesso só conseguiu dois pódios.
Remonta a 2011, nas extintas 125cc, a primeira presença de Oliveira em Misano nos Mundiais. Na altura, acabou em décimo lugar, sendo o sexto e último top dez que conseguiu nesse ano. Já no Moto3, melhorou o resultado nas duas épocas seguintes, sendo nono em 2012 e sétimo em 2013. Mas o melhor resultado na categoria de iniciação surgiu em 2015, quando foi segundo classificado.
Um ano depois, Oliveira subiu ao Mundial de Moto2, onde disputou o GP de San Marino por três vezes: foi 17.º em 2016, abandonou em 2017 e foi segundo classificado em 2018. Na altura, completou uma sequência de três pódios consecutivos. No ano de estreia no MotoGP, foi 16.º em Misano.
O ano de 2020 ficou marcado pela pandemia e o circuito do Adriático recebeu duas rondas. No GP de San Marino, Oliveira foi 11.º e, uma semana mais tarde, alcançou o seu melhor resultado em Misano na classe máxima: foi quinto no GP da Emília Romanha. Em 2021, não pontuou em qualquer uma das rondas, enquanto no ano passado o #88 concluiu a prova em 11.º.
Agora, Oliveira enfrenta de novo Misano num novo contexto: compete numa moto «da casa», a Aprilia RS-GP, e ao serviço da equipa satélite CryptoDATA RNF MotoGP Team. Depois da boa prestação em Barcelona, tentará dar continuidade e escrever novas páginas da sua história em Misano no fim de semana vindouro.
Miguel Oliveira em Misano:
2011 (125cc): 10.º
2012 (Moto3): 9.º
2013 (Moto3): 7.º
2014 (Moto3): 22.º
2015 (Moto3): 2.º
2016 (Moto2): 17.º
2017 (Moto2): Abandono
2018 (Moto2): 2.º
2019 (MotoGP): 16.º
2020 (MotoGP): 11.º no GP de San Marino/5.º no GP da Emília Romanha
2021 (MotoGP): 20.º no GP de San Marino/Abandono no GP da Emília Romanha
2022 (MotoGP): 11.º