Francesco Bagnaia tentou ao máximo alcançar o terceiro título de MotoGP consecutivo, mas acabou como vice-campeão. Em Barcelona, fez o que lhe competia: pole position e vitórias nas corridas Sprint e principal. No entanto, não chegou para superar Jorge Martín (Prima Pramac/Ducati).
O italiano da Ducati admitiu que já sabia que a missão era quase impossível: ‘Irei aceitar dentro de alguns dias, mas depois da queda na Malásia entendi que era mais complicado. Ganhar 29 pontos era muito difícil. Mas só tentei fazer o máximo, ganhando todas as corridas restantes, e penso que foi o máximo que podia fazer’.
Em conferência de imprensa, Bagnaia reconheceu a superioridade Martín em termos de consistência: ‘O Jorge fez um melhor trabalho em termos de consistência. Ele foi melhor, acabou 17 ou 18 vezes em segundo durante a época, então é algo inacreditável’.
O campeão de 2022 e 2023 considera que o desempenho ao longo do ano foi forte, mas houve um grande número de corridas sem pontuar para poder ambicionar ser campeão: ‘Do nosso lado, simplesmente tivemos algum azar, também cometi alguns erros. Por isso, é difícil imaginar ganhar um título com oito zeros. Também batemos o número de pontos comparando com a época passada mesmo com oito zeros. Portanto, penso que fizemos um trabalho muito bom, e também dominámos as corridas em termos de vitórias. Mas não foi suficiente, e para o próximo ano, terei de aprender com a minha época, aprender com algumas situações que aconteceram esta época, e tentar ser melhor’.