Marc Márquez terminou o Treino do GP da Malásia de MotoGP num invulgar décimo lugar, sendo 0,683s mais lento do que o líder, Francesco Bagnaia (Ducati).
O espanhol da Gresini conseguiu o apuramento direto para a segunda qualificação, mas não deixou de ter muitas dificuldades – conforme admitiu:
– O dia foi difícil. Em especial aqui na Malásia, tentei começar de forma otimista, de forma positiva, mas mais uma vez aqui na Malásia estamos a lutar mais do que o habitual. Mas precisamos de trabalhar mais do que o habitual para chegar a um bom nível. De facto, para o ataque ao cronómetro eu estive um bocado longe, mas para o ritmo de corrida estou mais perto – mas não o suficiente.
Sobre o que lhe está a faltar, Márquez explicou: ‘Falta-me tudo. É um circuito em que tenho mais dificuldades do que o habitual. Há dois circuitos no calendário em que tenho muitas dificuldades historicamente – aqui e em Montmeló. Mas vejamos se conseguimos continuar em frente’.
Segundo o #93, apesar de ter sempre tido dificuldades em Sepang, agora não é capaz de compensar como antes da lesão de 2020: ‘Normalmente eu tinha dificuldades, mas eu era capaz de compensar de algum modo. Desde a minha lesão, estou com dificuldades e não consigo compensar mais. Eu já tinha dificuldades aqui antes da lesão, mas na altura era capaz de compensar com a condição física, a puxar mais pela moto. Mas neste momento estou com dificuldades, e estou com dificuldades, e preciso de pilotar como me sinto. Se virem, o meu estilo de pilotagem muda. Já não estou a pilotar a moto de forma exagerada, só estou a pilotar como sinto, e é isso. Preciso de me adaptar, mas as corridas em que tenho dificuldades, tenho um bocado mais de dificuldades do que no passado’.