This morning, Liberty Media announced the agreement to purchase MotoGP. However, nothing is finalized yet and, at the limit, the deal may not even materialize. We have already explained everything in this article.
In 2006, CVC Capital Partners owned MotoGP and purchased Formula 1. It would bring together the premier categories of motorcycling and motorsport under its umbrella, but European competition authorities blocked the deal. There is no guarantee that, 18 years later, the same will happen: Liberty Media already owns F1.
This morning’s announcement made it clear: ‘The acquisition is expected to be completed by the end of 2024 and is subject to obtaining authorizations and approvals from competition and investment authorities in various jurisdictions‘.
Mais uma vez, pode ser travado o cenário de ter o MotoGP e a F1 debaixo do mesmo proprietário. E, sem essas autorizações, o negócio de compra do MotoGP por parte da Liberty Media pode simplesmente cair. Perder o interesse no novo investimento seria uma das vias para resolver o impasse, mas não a única.
Pode acontecer o que aconteceu com a CVC Capital Partners e a Liberty Media deixar cair o campeonato que já possui – a F1. São já sete anos a controlar o campeonato, ao longo dos quais já lucrou bastante com o seu investimento, podendo decidir que está na hora de passar o testemunho.
E o dinheiro das arábias pode muito bem seduzir o grupo americano. No ano passado especulou-se acerca de uma oferta galáctica de 20 biliões de euros por parte do Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita para adquirir a F1.
Na altura, a proposta foi rejeitada e o diretor-executivo da Liberty Media, Greg Maffei, deixou claro que a F1 não estava à venda. No entanto, isso pode mudar caso exista um impedimento de explorar um novo negócio como será o MotoGP.
Como é natural, até pode haver a aprovação necessária para que a Liberty Media seja proprietária da F1 e do MotoGP simultaneamente. A CVC Capital Partners é um fundo de investimento, enquanto o grupo americano é uma empresa de media e entretenimento. Esta diferença da área de negócios de cada entidade pode mudar tudo na hora de as autoridades deliberarem sobre o negócio.